M E D I T A Ç Õ E S
Q U A R E S M A I S
O SERVO SOFREDOR - A história da paixão de Cristo XXX
JESUS
NAZARENO, O REI DOS JUDEUS
Pilatos escreveu também um título e o
colocou no cimo da cruz; o que estava escrito era: JESUS NAZARENO, O REI DOS
JUDEUS. Muitos judeus leram este título,
porque o lugar em que Jesus fora crucificado era perto da cidade; e estava
escrito em hebraico, latim e grego. Os
principais sacerdotes diziam a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, e sim que
ele disse: Sou o rei dos judeus.
Respondeu Pilatos: O que escrevi escrevi (João 19.19-22).
O ato da crucificação terminou. No monte Gólgota, que fica perto de
Jerusalém, na estrada que conduz para Cesaréia e Galiléia, estavam três homens
agonizando na cruz, e uma multidão aglomerada ao pé da cruz. A atenção de quase
todos estava voltada para a cruz central, na qual estava fixado o letreiro: Jesus Nazareno, rei dos judeus.
Pilatos ordenou que se escrevesse esta tabuleta para zombar dos
fariseus, que exigiram a condenação de Jesus, sob a alegação: Ele se fez rei.
Ao mesmo tempo era costume assinalar por uma tabuleta o motivo da
condenação.
Jesus Nazareno, rei dos judeus. Jesus,
realmente, era Rei. Ele o havia declarado a Pilatos. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da
verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz (João 18.37). O
profeta Jeremias profetizou a respeito dizendo: Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo
justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça
na terra (Jeremias 23.5). E o anjo anunciou a Maria: Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá
fim (Lucas 1.33). Quando os Magos chegaram a Jerusalém, eles perguntaram: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?
Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo (Mateus 2.2).
Quando Natanael encontrou Jesus, ele exclamou: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel! (João 1.49)
Este rei Jesus veio ao mundo não para estabelecer aqui um reino
material, mas para libertar a humanidade da culpa do pecado, do poder da morte
e da escravidão de Satanás, para reconciliar a humanidade com Deus Pai e
conduzi-la ao lar celestial. Quão triste, porém. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam (João 1.11). O
povo de Israel queria um rei que o libertasse do jugo romano e lhe desse dias
felizes e de glória mundana. Vendo que Jesus não veio para isso, eles o
rejeitaram e disseram a Pilatos: Não
queremos que este reine sobre nós (Lucas 19.14). Ainda hoje muitos pensam
como os judeus. Querem um rei que lhes proporcione saúde e felicidade material.
O anjo disse a José: Ela dará à
luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos
pecados deles (Mateus 1.21). Porque o
Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido (Lucas 19.10). Ele recebeu
também o apelido de Nazareno, porque se criou na cidade de Nazaré, como lemos: E foi habitar numa cidade chamada Nazaré,
para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será
chamado Nazareno (Mateus 2.23; Isaías 53.2,3). Assim o vemos pregado na
cruz, sem formosura, nem aparência, sem majestade, sem glória. No entanto, ele
é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, que se humilhou tão profundamente para
reconciliar a humanidade com Deus e libertá-la de seus inimigos: pecado, morte
e Satanás.
No terceiro dia, ele ressuscitou. Triunfou sobre a morte e disse aos
seus: Eu vivo, vós também vivereis. (João
14.19). E lemos na Escritura: Disse o
Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus
inimigos por estrado dos teus pés (Lucas 20.42,43). E os anjos nos céus
cantam: Digno é o Cordeiro que foi morto
de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e
louvor (Apocalipse 5.12). E o próprio Jesus afirma: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra (Mateus 28.18).
Ele é especialmente o teu Senhor. Já o reconheceste como tal? Ainda é
tempo da graça. Ainda Jesus convida, dizendo: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos
aliviarei (Mateus 11.28). A ele queremos adorar e proclamar.
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