Pe. Humberto, Paróquia de São Gonçalo, Diocese de Petrolina
Oração ao Espírito Santo
Ó
Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte
palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer
desprezível competição humana, compenetrado do sentido da santa Igreja! Um
coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do senhor Jesus! Um
coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por
todos! Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo tédio,
todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa! Um coração grande e forte, constante
até o sacrifício, quando for necessário! Um coração cuja felicidade é palpitar
com o coração de Cristo e cumprir humilde, fiel e virilmente, a vontade do Pai.
Amém. (Paulo VI).
Terceira
Antífona: Ó Raiz de Jessé! ...
Ó Raiz de
Jessé, erguida como estandarte dos povos, em cuja presença os reis se calarão e
a quem as nações invocarão; vinde libertar-nos, não tardeis mais!
Hoje,
Aquele que vem é saudado e invocado como Raiz de Jessé, aquela mesma de que
fala Is 11,1, o Descendente prometido a Davi, filho de Jessé, o Rei eterno de
Israel de que tanto falaram os salmos e os profetas:
“Naquele
dia, a raiz de Jessé, que se ergue como um sinal para os povos, será procurada
pelas nações, e a sua morada se cobrirá de glória. Ele erguerá um sinal para as
nações” (Is 11,10.12a).
Mas,
misteriosamente, de modo profundo e cheio de sentido das coisas de Deus, a
antífona mistura esse Messias Rei glorioso com o Servo Sofredor, humilhado e
morto por nós pela salvação do mundo:
“Eis
que o meu Servo há de prosperar, ele se elevará, será exaltado, será posto nas
alturas. Exatamente como multidões ficaram pasmadas à vista dele – tão
desfigurado estava o seu aspecto – e a sua forma não parecei a de um homem –
assim agora nações numerosas ficarão estupefatas a seu respeito, reis
permanecerão silenciosos, ao verem coisas que não lhes haviam sido contadas e
ao tomarem consciência de coisas que não tinham ouvido” (Is 52,13-15).
Eis
o misterioso plano de Deus, a misteriosa lógica do Evangelho: o esperado
Descendente de Davi não viria coberto de glória, mas pobre e humilde Servo
sofredor, que reinaria pela cruz e, por um ato de amor total e puro, até o fim,
libertaria toda a humanidade que o acolhesse e triunfaria na glória por toda a
eternidade. O estandarte levantado em sinal para todas as nações é,
precisamente, a cruz do Senhor Jesus, como ele mesmo declarou: “Quando eu for
levantado da terra atrairei todos a mim” (Jo 12,32). Este misterioso e
admirável paradoxo já se anuncia na Noite Santa, quando o Anjo dá aos pastores
um sinal desconcertante: “Um recém-nascido, envolto em faixas, reclinado numa
manjedoura” (Lc 2,11). Mas, quem pode aceitar um sinal assim? Os pobres,
simples de coração, que aceitam as surpresas de Deus! Por isso o mundo não
acolhe Jesus e desvirtua o seu santíssimo Natal!
Este
era o sonho de Deus, isto foi o que o nosso Salvador, Rei - Messias realizou,
esta é a realidade da nossa fé e a causa da nossa esperança. Bendita seja a
Raiz de Jessé, o Cristo nosso Deus!
Medite:
profeta Isaias 11,1-9
Deus
se fez pobre. Eu aceito o sinal de Deus de coração e de mente, o recém-nascido
envolto em uma manjedoura? Sobre o menino repousará o espírito do Senhor que o
guiará no itinerário de sua vida. Na missão, na entrega da cruz, na oração.
Recebi o Espírito Santo no dia do batismo. Deixo-me guiar por ele? Outro sinal
mais tarde será erguido o “sinal da cruz’. O senhor disse: Quem quiser me
seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. O que devo renunciar
para bem celebrar o natal e seguir Jesus no itinerário da vida crista?
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