S. José de Anchieta, Apóstolo do Brasil, presbítero
Santo Efrem,
diácono e doutor da Igreja
ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo,
unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo
rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o
mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu
vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do
Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as
minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas
obras e palavras. Amém.
LECTIO
DIVINA
1ª
Leitura (Gen 3,9-15):
Depois de Adão ter comido da árvore, o Senhor Deus chamou-o e disse-lhe: «Onde
estás?». Ele respondeu: «Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim e, como
estava nu, tive medo e escondi-me». Disse Deus: «Quem te deu a conhecer que
estavas nu? Terias tu comido dessa árvore, da qual te proibira comer?». Adão
respondeu: «A mulher que me destes por companheira deu-me do fruto da árvore e
eu comi». O Senhor Deus perguntou à mulher: «Que fizeste?». E a mulher
respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi». Disse então o Senhor Deus à
serpente: «Por teres feito semelhante coisa, maldita sejas entre todos os
animais domésticos e todos os animais selvagens. Há -de rastejar e comer do pó
da terra todos os dias da tua vida. Estabelecerei inimizade entre ti e a
mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há-de atingir-te
na cabeça e tu a atingirás no calcanhar».
Salmo
Responsorial: 130
R. No Senhor está a
misericórdia e abundante redenção.
Do profundo abismo chamo
por Vós, Senhor, Senhor, escutai a minha voz. Estejam os vossos ouvidos atentos
à voz da minha súplica.
Se tiverdes em conta os
nossos pecados, Senhor, quem poderá salvar-se? Mas em Vós está o perdão para
Vos servirmos com reverência.
Eu confio no Senhor, a
minha alma confia na sua palavra. A minha alma espera pelo Senhor mais do que
as sentinelas pela aurora.
Porque no Senhor está a
misericórdia e com Ele abundante redenção. Ele há-de libertar Israel de todas
as suas faltas.
2ª
Leitura (2Cor 4,13—5,1):
Irmãos: Diz a Escritura: «Acreditei; por isso falei». Com este mesmo espírito
de fé, também nós acreditamos, e por isso falamos, sabendo que Aquele que
ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará
convosco para junto d’Ele. Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais
abundante multiplique as ações de graças de um maior número de cristãos para
glória de Deus. Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se
vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia. Porque a
ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida,
um peso eterno de glória. Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as
invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são
eternas. Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for
desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é
feita pela mão dos homens.
Aleluia. Chegou a
hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo, diz o Senhor; e quando Eu
for levantado da terra, atrairei todos a Mim. Aleluia.
Evangelho
(Mc 3,20-35):
Jesus voltou para casa, e outra vez se ajuntou tanta gente que eles nem mesmo
podiam se alimentar. Quando seus familiares souberam disso, vieram para
detê-lo, pois diziam: «Está ficando louco». Os escribas vindos de Jerusalém
diziam que ele estava possuído por Belzebu e expulsava os demônios pelo poder
do chefe dos demônios. Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: «Como pode
Satanás expulsar Satanás? Se um reino se divide internamente, ele não consegue
manter-se. Se uma família se divide internamente, ela não consegue manter-se.
Assim também, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, ele não
consegue manter-se, mas se acaba. Além disso, ninguém pode entrar na casa de um
homem forte para saquear seus bens, sem antes amarrá-lo; só depois poderá
saquear a sua casa. Em verdade, vos digo: tudo será perdoado às pessoas, tanto
os pecados como as blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que
blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado; será réu de um ‘pecado
eterno’». Isso, porque diziam: «Ele tem um espírito impuro». Nisso chegaram a
mãe e os irmãos de Jesus. Ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Ao seu
redor estava sentada muita gente. Disseram-lhe: «Tua mãe e teus irmãos e irmãs
estão lá fora e te procuram». Ele respondeu: «Quem é minha mãe? Quem são meus
irmãos?». E passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse:
«Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão,
minha irmã e minha mãe».
«Como pode Satanás
expulsar Satanás?»
Pe. Salomon BADATANA
Mccj (Wau, Sudão do Sul)
Hoje, o Evangelho
convida-nos a comparar dois inimigos irreconciliáveis: Jesus e o espírito do
mal. O Evangelho afirma: «Os doutores da Lei, que tinham descido de Jerusalém,
afirmavam: «Ele tem Belzebu!» (Mc 3,22). Este versículo ajuda-nos a compreender
a inquietação dos membros da família de Jesus, que queriam levá-lo para casa.
Com efeito, como podemos observar, Jesus não é acusado por ter infringido a
Lei, ou os costumes judeus, ou o Sábado. Nem sequer é denunciado por blasfemar.
Ele é acusado de estar possuído pelo príncipe dos demónios! Tenhamos em conta
que esta é uma das primeiras acusações dirigidas a Jesus, antes de o acusarem
de violar a Lei Judaica.
Mas interessante é a
resposta que Jesus lhes deu: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino
se dividir contra si mesmo, tal reino não pode perdurar (…).Ninguém consegue
entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens sem primeiro o amarrar» (Mc
3,23-24.27). Isto mostra que Jesus rejeita completamente a ideia de estar a atuar
para Satanás. Por este motivo, começa a expor a parábola da casa do homem
forte. De uma ou outra maneira, esta parábola parece apontar diretamente para a
missão de Jesus. E esta missão mostra o Reino de Deus “amarrando” o homem
forte, Satanás, através da salvação realizada por Jesus.
Na verdade, a expulsão
dos espíritos malignos demonstra que Ele é mais forte que Satanás. O Papa
Francisco, numa audiência geral, afirmou: «No nosso ambiente, basta abrir um
jornal para ver que a presença do mal existe, que o Diabo atua. Porém, quero
dizer em voz alta: Deus é mais forte! E vós, acreditais que Deus é mais
forte?».
«Aquele, porém, que
blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado»
Rev. D. Vicenç GUINOT i
Gómez (Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje, ao ler o Evangelho
do dia, não saímos do nosso assombro. «Os escribas vindos de Jerusalém» veem a
compaixão de Jesus pelas pessoas e o seu poder que atua em favor dos oprimidos,
e - apesar de tudo - dizem-lhe que «está possuído por Belzebu» e «expulsa os
demónios pelo poder do príncipe dos demónios» (Mc 3, 22). Realmente ficamos
surpreendidos ao ver até onde podem chegar a cegueira e a malícia humanas,
neste caso de uns letrados. Têm diante de si a Bondade em pessoa, Jesus, o
humilde de coração, o único Inocente e não se apercebem. Eles deviam ser os
entendidos, os que conhecem as coisas de Deus para ajudar o povo, e afinal não
só não o reconhecem como o acusam de diabólico.
Com este panorama era
caso para dar meia volta e dizer: «Ficai aí!». Mas o Senhor sofre com paciência
esse juízo temerário sobre a sua pessoa. Como afirmou S. João Paulo II, Ele «é
um testemunho insuperável de amor paciente e de humilde mansidão». A sua condescendência
sem limites leva-o, inclusive, a tratar de remover os seus corações,
argumentando com parábolas e considerações razoáveis. Até que, no final,
adverte com a sua autoridade divina que esse fechar de coração, que é rebeldia
diante do Espírito Santo, ficará sem perdão (cf. Mc 3,29). E não porque Deus
não queira perdoar, mas porque para ser perdoado, primeiro, cada um tem que
reconhecer o seu pecado.
Como anunciou o Mestre,
é longa a lista de discípulos que sofreram a incompreensão, quando agiam com
toda a boa intenção. Pensemos, por exemplo, em Santa Teresa de Jesus quando
tentava levar à mais alta perfeição as suas irmãs.
Não estranhemos,
portanto, se no nosso caminhar aparecerem essas contradições. Serão indício de
que vamos no bom caminho. Rezemos por essas pessoas e peçamos ao Senhor que nos
dê resistência.
Pensamentos para o
Evangelho de hoje
«Já que desejais ser
todo de Deus, por que temer a vossa fraqueza, na qual é evidente que não vos
deveis nem podeis apoiar? Não esperais em Deus? E quem n'Ele espera, será
confundido? Não, nunca, jamais o será» (São Francisco de Sales)
«A sua Mãe seguiu-o
sempre fielmente, mantendo fixo o olhar do seu coração, em Jesus. Peçamos a
Maria que nos ajude também a mantermos os nossos olhos fixos em Jesus e a
segui-Lo sempre, mesmo quando é difícil» (Francisco)
«Não é possível
acreditar em Jesus Cristo sem ter parte no seu Espírito. É o Espírito Santo que
revela aos homens quem é Jesus. Porque «ninguém é capaz de dizer: "Jesus é
Senhor", a não ser pela ação do Espírito Santo» (1 Cor 12,3) (...). Só
Deus conhece inteiramente Deus (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 152)
«Eis a minha Mãe e os
meus irmãos. Pois quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, irmã e mãe».
Fr. Pedro Bravo, ocarm
* O texto hoje apresenta três cenas
dispostas em forma de quiasma: a primeira, própria de Marcos (A: vv. 20s), e a
última (A’: vv. 31-35), com a família de Jesus; e a do meio (B), Jesus e os
escribas de Jerusalém (vv. 22-30).
* v. 20. Estamos
novamente em Cafarnaum e Jesus continua a pregar o Reino de Deus por palavras e
obras. Entretanto,
vai crescendo a contestação contra ele. Tomando como pretexto alguns casos
particulares, os chefes judaicos manifestam a sua oposição a Jesus,
multiplicando as controvérsias com Ele. Marcos narra-as, seguindo um esquema
fixo: 1) apresentação da questão; 2) discussão; 3)
um “dito” final de Jesus, que não é apenas a solução da controvérsia, mas
também uma autorrevelação de Jesus.
* A cena passa-se “em
casa”. Em Marcos, “a casa” é cifra da comunidade cristã, a Igreja. Aqui, sem especificação, é a casa de
Jesus (2,1; 9,33; Mt 4,13); mas também pode ser outra casa onde Ele se reúne
com os seus discípulos (1,29; 2,15; 7,24; 10,10; 14,3). A Ele acorre de novo
tanta gente (2,2) de toda a parte (vv. 7-10), que nem Ele, nem os apóstolos,
têm tempo “para poderem comer um pouco de pão” (6,31).
* v. 21. Perante tal
notícia e opiniões tão contraditórias sobre Jesus, tido por uns como profeta,
por outros como um louco que está “fora de si” (Jo 10,20; cf. Mt 11,18; Jb 12,17;
2Cor 5,13), os parentes de Jesus, receando que a má fama recaia sobre a sua
terra, até então desconhecida, ou sobre a sua pobre, mas honrada, família (cf.
Eusébio, Hist. Eccl. 3,20,1-5), temendo uma deturpação política do caso (cf. Lc
23,5), percorrem os 43 km que separam Nazaré de Cafarnaum para o “deter” (6,17;
12,12; 14,1.44.46), chamar “à razão” e fazer regressar a casa. Para isso, levam
consigo Maria, sua Mãe (6,3), esperando que Ele assim lhes dê ouvidos.
* v.22 (vv. 22-30: Mt
12,24-29.31 s; Lc 11,15-22). Entretanto, segue-se a controvérsia com os
escribas. Os
“escribas” eram juristas, formados na Lei, que se dedicavam a estudar as
Escrituras, que liam, traduziam e interpretavam nas sinagogas (cf. Ne 8,1-18),
criando normas para todas as situações e ensinando o povo a observar a Lei
escrita e a oral. Estes vêm de Jerusalém (7,1), certamente a mando dalgum
membro do Sinédrio, tendo percorrido 180 km só para vigiar Jesus. Mau sinal
(cf. 8,31; 10,33; 11,18.27; 14,1.43.53; 15,1.31). Recorrem em primeiro lugar à
arma dos cobardes, a calúnia, declarando que Jesus está “possesso dum espírito
impuro” (cf. v. 30; Zc 13,2; Jo 7,20; 8,48; 10,20) e age sob custódia do chefe
dos demónios, Belzebu (2Rs 1,2s, “senhor das moscas”, o nome pejorativo dado a
Satanás: v. 23), sendo por isso que expulsa os demónios (Mt 9,34) com uma só
palavra.
* v. 23. À boa maneira dos rabinos, Jesus
responde com uma pergunta, seguida de três parábolas, que o povo podia
entender. A sua resposta consta de três passos.
* v. 24. 1) As
parábolas do reino, v. 25, e da “casa” (aqui, “família”: Lc 1,27) divididos,
ponde a descoberto o absurdo da calúnia. Só Deus pode expulsar os demónios com uma palavra (cf.
9,38ss; Mt 12,28p). v. 26. Dizer, porém, que Jesus o faz com a ajuda de Satanás
é uma blasfémia (v. 29), porque quereria dizer que Satanás tem mais poder que
Deus. É também um absurdo, negar a própria evidência, pois significaria que
Satanás se tinha posto contra si mesmo e recorrido a um mais fraco do que ele
para se destruir a si próprio. Satanás é que é o autor do mal e da divisão, o
pai da mentira e da calúnia, ao passo que Jesus é a verdade, fonte da salvação,
que cria comunhão (cf. v. 34).
* v. 27. 2) A
parábola do mais forte. Jesus descreve Satanás como “um forte” (Is 27,1), a
quem ninguém, a não ser outro mais forte, pode roubar a casa. Jesus é este “forte” (Is 49,24; Ps
Sal 5,3; cf. Is 53,12), ou melhor, é “o mais forte” (1,7; título dado a Deus:
Is 40,10; Dn 9,4) que chegou e venceu Satanás e agora expulsa demónios,
libertando os que estão sob o seu domínio (1,24). Essa seria uma das obras do
Messias (cf. Gn 3,15; Is 27,1; Jr 31,11; Sl 91,1-13; Jr 23,6; Sf 3,15-20; Lc
1,71; Test Levi 18: “Beliar será amarrado [pelo Sumo Sacerdote-Messias] e este
dará aos seus filhos poder para pisar os espíritos maus”), que Jesus faz (6,7;
16,17): Ele é, pois, o Messias.
* v. 28 (vv. 28-30:
Mt 12,31-33; Lc 12,10). 3) O pecado contra o Espírito Santo. Todos os pecados têm perdão, v. 29,
exceto o pecado contra o Espírito Santo. Este consiste em negar a evidência da
verdade, v. 30: v. 22, afirmando, por exemplo, como faziam os judeus do seu
tempo, que Jesus fazia milagres «por artes mágicas, seduzindo e desencaminhando
Israel» (Sahn 107b; Sota 47a; S. Justino, Dial. Tryph. 69). Quem o afirma não é
perdoado, não porque Deus não queira perdoar, mas porque rejeita o Espírito
Santo, que só Jesus dá e é a remissão dos pecados.
* v. 31 (vv. 31-35:
Mt 12,46-50; Lc 8,19-21). Por último, Jesus apresenta a sua nova família. Os “irmãos” (6,3p) e “irmãs” de Jesus
são os seus parentes (v. 21), que trouxeram a sua Mãe e ficam com ela, de pé,
“fora” da casa, mandando chamar Jesus e dizer que venha ter com eles.
* v. 32. Para os
judeus os laços de sangue são sagrados. Mas há um laço ainda mais sagrado do que esses: o amor e
a obediência a Deus, como ilustra o sacrifício de Isaac por Abraão, que “fez a
vontade de Deus” (Gn 22,16.18) e se tornou “pai de muitos povos” (Gn 17,5).
Para Jesus, porém, mais importante do que os laços de sangue é a vontade do Pai
que nele quer estabelecer novos laços com a humanidade, mais estreitos que os
da carne, alargando a sua família a todos os homens. Jesus não deixa que os
laços de sangue o afastem da sua missão, nem da sua nova família, a única que
permanecerá. Todos podem entrar nela e dela fazer parte: judeus ou gentios (cf.
v. 8), homens e, de forma inaudita e revolucionária, também mulheres, que Jesus
menciona explicitamente aqui, depois de ter falado apenas em “mãe e irmãos”
(10,30p; e crianças: 9,36s).
* Para se encontrar
Jesus, não se pode ficar “fora” da Igreja: há que entrar na sua família, superar os laços de sangue
(e culturais: Gl 3,28) e tornar-se seu discípulo, estabelecendo novos laços com
Ele, e n’Ele, com os outros discípulos, para nela, vivendo em união com Ele e
com aqueles que Ele faz seus “irmãos” e “irmãs” (10,30p; cf. Mt 23,8; 28,10; Jo
20,17), o escutar, guardando a sua Palavra e seguindo-o de todo o coração. Isto
vale para todos, também para a sua Mãe e os seus parentes. Tal é a vontade de
Deus: quem a faz, não fica estéril, mas dará muito fruto (cf. 4,20), atraindo
outros irmãos e irmãs à fé, tornando-se assim, no seio da Igreja, à semelhança
de Maria, “mãe” de Jesus.
MEDITAÇÃO
1. Já tive problemas na minha família
por causa da prática da fé?
2. A calúnia é a arma dos cobardes. Já
tive alguma experiência disto?
3. Já neguei conscientemente a evidência
dos factos?
4. Eu e a minha comunidade estamos
abertos aos outros ou promovemos o individualismo e o sectarismo, que são o
oposto da vida eclesial?
LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO
Senhor, tende piedade de
nós.
Jesus Cristo, tende
piedade de nós.
Senhor, tende piedade de
nós.
Jesus Cristo,
ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos Céu, tende
piedade de nós.
Deus Filho, Redentor
do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade,
que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Filho
do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus,
formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, ...
Coração de Jesus, unido
substancialmente ao Verbo de Deus, ...
Coração de Jesus,
de majestade infinita, ...
Coração de Jesus, templo
santo de Deus, ...
Coração de Jesus,
tabernáculo do Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa
de Deus e porta do céu, ...
Coração de Jesus,
fornalha ardente de caridade, ...
Coração de Jesus,
receptáculo de justiça e amor, ...
Coração de Jesus,
abismo de todas as virtudes, ...
Coração de Jesus,
digníssimo de todo o louvor, ...
Coração de Jesus,
rei e centro de todos os corações, ...
Coração de Jesus, no
qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, ...
Coração de Jesus,
no qual habita toda a plenitude da divindade, ...
Coração de Jesus, no
qual o Pai celeste põe as suas complacências, ...
Coração de Jesus,
de cuja plenitude nós todos participamos, ...
Coração de Jesus, desejo
das colinas eternas,...
Coração de Jesus,
paciente e misericordioso, ...
Coração de Jesus, rico
para todos os que vos invocam,...
Coração de Jesus,
fonte de vida e santidade, ...
Coração de Jesus,
propiciação para os nossos pecados, ...
Coração de Jesus,
saturado de opróbios, ...
Coração de Jesus,
atribulado por causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus,
feito obediente até a morte, ...
Coração de Jesus,
atravessado pela lança,...
Coração de Jesus,
fonte de toda a consolação,...
Coração de Jesus, nossa
vida e ressurreição, ...
Coração de Jesus,
nossa paz e reconciliação, ...
Coração de Jesus, vítima
dos pecadores, ...
Coração de Jesus,
salvação dos que em vós esperam, ...
Coração de Jesus,
esperança dos que em vós expiram, ...
Coração de Jesus,
delícia de todos os Santos,...
Cordeiro de Deus, que tirais
o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que
tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que
tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
V. — Jesus, manso e
humilde de coração,
R. — Fazei o nosso
coração semelhante ao vosso.
ORAÇÃO
Onipotente e eterno
Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e
satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam
vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo,
vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por
todos os séculos dos séculos. Amém.
CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(Nome), dou e
consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha
vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de
meu ser, senão para o honrar, amar e glorificar É esta a minha vontade
irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando
completamente ao que não for do seu agrado.
Eu vos tomo, pois, ó
Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida,
segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância,
reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.
Sede, ó Coração de
bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os
castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança,
pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade.
Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro
amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me
esquecer nem me separar de Vós.
Suplico-vos, também, por
vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer
consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na
qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.
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