Sta. Rita de Cáscia, viúva e religiosa
Sta Joaquina de Vedruna, Viúva e Religiosa de nossa Ordem e Fundadora das Carmelitas da Caridade
Sta Joaquina de Vedruna, Viúva e Religiosa de nossa Ordem e Fundadora das Carmelitas da Caridade
ORAÇÂO
Senhor, todo poderoso e
infinitamente perfeito, de quem procede todo o ser e para quem todas as
criaturas devem sempre se elevar, eu vos consagro este mês e os exercícios de
devoção que em cada um de seus dias praticar, oferecendo-os para vossa maior
glória em honra de Maria Santíssima. Concedei-me a graça de santificá-lo com
piedade, recolhimento e fervor. Virgem Santa e Imaculada, minha terna Mãe,
volvei para mim vossos olhares tão cheios de doçura e fazei-me sentir cada vez
mais os benéficos efeitos de vossa valiosa proteção. Anjos do céu, dirigi meus
passos, guardai-me à sombra de vossas asas, pondo-me ao abrigo das ciladas do
demônio, pedindo por mim a Jesus, Maria e José sua santa bênção. Amém.
LECTIO
DIVINA
Salmo Responsorial: 66
R. Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra.
Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção, resplandeça sobre nós a luz do seu rosto. Na terra se conhecerão os vossos caminhos e entre os povos a vossa salvação.
Alegrem-se e exultem as nações, porque julgais os povos com justiça e governais as nações sobre a terra.
Os povos Vos louvem, ó Deus, todos os povos Vos louvem. Deus nos dê a sua bênção e chegue o seu louvor aos confins da terra.
2ª Leitura (Ap 21,10-14.21-23): Um Anjo transportou-me em espírito ao cimo de uma alta montanha e mostrou-me a cidade santa de Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, resplandecente da glória de Deus. O seu esplendor era como o de uma pedra preciosíssima, como uma pedra de jaspe cristalino. Tinha uma grande e alta muralha, com doze portas e, junto delas, doze Anjos; tinha também nomes gravados, os nomes das doze tribos dos filhos de Israel: três portas a nascente, três portas ao norte, três portas ao sul e três portas a poente. A muralha da cidade tinha na base doze reforços salientes e neles doze nomes: os dos doze Apóstolos do Cordeiro. Na cidade não vi nenhum templo, porque o seu templo é o Senhor Deus omnipotente e o Cordeiro. A cidade não precisa da luz do sol nem da lua, porque a glória de Deus a ilumina e a sua lâmpada é o Cordeiro.
Aleluia. Se alguém Me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Aleluia.
Evangelho (Jo 14,23-29): Jesus respondeu-lhe: «Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. E a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou. Eu vos tenho dito estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais».
«Se alguém me ama, guardará a
minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada»
+ Rev. D. Francesc CATARINEU i
Vilageliu(Sabadell, Barcelona, Espanha)
A Santa Teresinha do Menino Jesus
um dia lhe ofereceram diversos presentes para que ela escolhesse, e ela —com
uma grande decisão mesmo apesar de sua pouca idade— disse: «Escolho tudo». Já
depois entendeu que este escolher tudo deveria se de concretizar em querer ser
o amor na Igreja, pois um corpo sem amor não teria sentido. Deus é este
mistério de amor, um amor concreto, pessoal, feito carne no Filho Jesus que
chega a dar tudo: Ele mesmo, sua vida e seus atos são a máxima e mais clara
mensagem de Deus.
É deste amor que abrange tudo de
onde nasce a “paz”. Esta é hoje uma palavra desejada: queremos paz e tudo são
alarmes e violências. Só conseguiremos a paz se nos voltamos a Jesus, já que é
Ele quem nos dá a paz como fruto de seu amor total. Mas não nos dá como o mundo
faz. «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a
dou» (cf. Jo 14,27), pois a paz de Jesus não é a tranquilidade e a
despreocupação, pelo contrário: a solidariedade que se transforma em
fraternidade, a capacidade de ver-nos e de ver aos outros com olhos novos como
faz o Senhor, e assim perdoar-nos. Dai nasce uma grande serenidade que nos faz
ver as coisas tal e como são, e não como parecem. Seguindo por este caminho
chegaremos a ser felizes.
«Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito» (Jo 14,26). Nestes últimos dias de Páscoa peçamos abrir-nos ao Espírito: O recebemos ao sermos batizados e crismados, mas é necessário que —como dom ulterior —volte a brotar em nós e nos faça chegar lá onde não ousaríamos.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Se fechares a porta da tua alma, deixas fora a Cristo. Embora tenha o poder de entrar, não quer ser inoportuno, não quer obrigar à força» (Santo Ambrósio)
«Ao longo da história da salvação, na qual Deus se fez próximo de nós e espera pacientemente os nossos tempos, incluindo as nossas infidelidades, encoraja os nossos esforços e guia-nos. Na oração aprendemos a ver os sinais deste plano misericordioso» (Bento XVI)
«A forma tradicional de pedir o Espírito é invocar o Pai, por Cristo, nosso Senhor, para que nos dê o Espírito Consolador. Jesus insiste nesta petição em seu Nome no próprio momento em que promete o dom do Espírito de Verdade. Mas também é tradicional a oração mais simples e mais direta: ‘Vinde, Espírito Santo’» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.671)
O Espírito estará sempre convosco.
Escrito por Pe. Américo Casado,
no site Domus Iesu.
* Não vos preocupeis nem tenhais medo. Lido com alguma atenção, este trecho evangélico pode revelar-se um tanto «estranho» (no bom sentido da palavra). É que Jesus não promete apenas o envio do Espírito, mas também a sua própria vinda e a do Pai. Sendo assim e, complementando a primeira leitura, não temos que esperar pela vida futura para morar juntamente com Deus; podemos fazê-lo a partir de agora, desde que nos esforcemos por amar a Jesus, pondo em prática os seus ensinamentos. Por outras palavras, para «ter acesso» a Deus, não é preciso esperar pela outra dimensão da vida; isso é possível já a partir deste momento. É por meio de Jesus que todos, formando um só povo, num só Espírito, temos acesso ao Pai (cf. também Ef 2,18). Esta leitura é seguramente um convite a refletir no sentido de ver as coisas e a vida à semelhança do próprio Deus, para quem o fim (terreno) da vida de cada um é tão presente como o minuto que agora está a passar. É com esta certeza que devemos, pois acolher, o convite para não nos preocuparmos e para não termos medo.
Comentário do Pe. Thomaz
Hughes, SVD
Este texto situa-se no contexto
do Último Discurso de Jesus, na Ceia Pascal.
Começa logo após a saída de Judas para trair Jesus, depois que Jesus lhe
disse “o que você pretende fazer, faça-o logo” (Jo 13, 27). Com a licença oficial dada ao agente de Satanás
para iniciar o processo que iria matá-lo, Jesus começa o processo da sua
glorificação. A sua fidelidade ao projeto do Pai vai levá-lo à Cruz, que, no
Quarto Evangelho, não é um sinal de derrota, mas da vitória última e permanente
de Deus. Por isso, a morte de Jesus, aparente vitória do mal, será a
glorificação de Jesus, e n’Ele, do Pai.
O anúncio da sua partida, para os
judeus uma ameaça (v. 33), é para a comunidade dos seus discípulos um momento
de emoção e carinho. A sua última dádiva a eles é um novo mandamento: “eu dou a
vocês um novo mandamento: amem-se uns aos outros. Assim como eu amei vocês, vocês devem se amar
uns aos outros.” (v. 34).
Este amor e tão fundamental para a comunidade dos discípulos de Jesus que deve se tornar o seu sinal característico: “assim todos reconhecerão que vocês são meus discípulos” (v. 35). Mais do que uma lista de doutrinas, mais do que práticas litúrgicas ou rituais, embora essas tenham o seu lugar e a sua importância, é o amor mútuo e concreto que deve distinguir os discípulos de Jesus. Atos dos Apóstolos nos lembra que “foi em Antioquia que os discípulos receberam, pela primeira vez, o nome de “cristãos” (At 11, 26). Receberam uma nova designação, da parte dos outros, porque a sua maneira de viver era marcadamente diferente das outras comunidades religiosas da cidade – era marcada pelo amor mútuo. O Evangelho de hoje nos convida para que honestamente nos examinemos a nós mesmos, para verificar se este amor-serviço ainda é a marca característica de nós, discípulos/as de Jesus, na nossa vida individual e comunitária!
ORAÇÃO
Ó Maria, filha predileta do Altíssimo, pudesse eu oferecer-vos e consagrar-vos os meus primeiros anos, como vós vos oferecestes e consagrastes ao Senhor no templo! Mas é já passado esse período de minha vida! Todavia, antes começar tarde a vos servir do que ser sempre rebelde. Venho, pois, hoje, oferecer-me a Deus. Sustentai minha fraqueza, e por vossa intercessão alcançai-me de Jesus a graça de lhe ser fiel e a vós até a morte, a fim de que, depois de vos haver servido de todo o coração na vida, participe da glória e da felicidade eterna dos eleitos. Amém.
Senhor, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,...
Santa Virgem das virgens,...
Mãe de Jesus Cristo, ...
Mãe da Igreja, ...
Mãe da Misericórdia, ...
Mãe da Divina Graça, ...
Mãe da Esperança,...
Mãe puríssima, ...
Mãe castíssima, ...
Mãe imaculada,...
Mãe sempre virgem,...
Mãe amável,...
Mãe admirável,...
Mãe do bom conselho,...
Mãe do Criador,...
Mãe do Salvador,...
Virgem prudentíssima,...
Virgem digna de honra,...
Virgem digna de louvor,...
Virgem poderosa,...
Virgem clemente,...
Virgem fiel,...
Espelho de justiça,...
Sede da sabedoria,...
Causa da nossa alegria,...
Templo do Espírito Santo,...
Tabernáculo da eterna glória,...
Moradia consagrada a Deus,...
Rosa mística,...
Torre de Davi,...
Fortaleza inexpugnável,...
Santuário da divina presença,...
Arca da Aliança,...
Porta do Céu,...
Estrela da Manhã,...
Saúde dos enfermos,...
Refúgio dos pecadores,...
Conforto dos migrantes,...
Consoladora dos aflitos,...
Auxílio dos cristãos,...
Rainha dos anjos,...
Rainha dos patriarcas,...
Rainha dos profetas,...
Rainha dos apóstolos,...
Rainha dos mártires,...
Rainha dos confessores da fé,...
Rainha das virgens,...
Rainha de todos os santos,...
Rainha concebida sem pecado,...
Rainha assunta ao céu,...
Rainha do sacratíssimo Rosário,...
Rainha das famílias,...
Rainha da paz,...
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
O “LEMBRAI-VOS” DE SÃO BERNARDO
Lembrai-vos, ó piedosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que a vós têm recorrido, implorado vossa assistência e invocado o vosso socorro, tenha sido por vós abandonado. Animado de uma tal confiança, eu corro e venho a vós e, gemendo debaixo do peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés, ó Virgem das virgens; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo encarnado, mas ouvi-as favoravelmente e dignai-vos atender-me. Amém.
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