Textos:
Dt 7, 6-11; 1 Jo 4, 7-16; Mt 11, 25-30
Pe. Antonio Rivero, L.C.
O culto
ao Sagrado Coração de Jesus é a quinta-essência do cristianismo, já que, sendo
em sua origem uma obra de amor, não pode ter maior harmonia com nenhuma outra
devoção.
Em
primeiro lugar, conheçamos um pouco a história desta solenidade. A devoção ao
Coração de Jesus foi muito comum na Idade Média, principalmente no mosteiro
beneditino de Helfta, no qual professaram santa Matilde e santa Gertrudes,
muito conhecidas por seus escritos sobre o Coração de Jesus Cristo. O culto
litúrgico ao Coração de Jesus foi promovido por são João Eudes (1601-1680). Seu
bispo autorizou-o a celebrar a festa do Coração de Jesus no dia 31 de agosto
nas casas da congregação por ele fundadas. As aparições à santa Margarita Maria
de Alacoque em Paray-le-Monial (1647-1690) deram um grande impulso a esta
devoção, junto com o seu diretor espiritual, o jesuíta são Claudio de la
Colombiere. A festa foi aprovada primeiramente na Polônia e na Espanha, pelo
Papa Clemente XIII em 1765. E somente em 1856 Pio IX estendeu a festa do
Coração de Jesus a toda a Igreja. E em 1889 foi elevada a categoria litúrgica
por Leão XIII. Trata-se de uma festa de reparação ao Amor que não é amado.
Paulo VI a elevou a categoria de solenidade, e nos convida a aproximar-nos do
Coração de Cristo e beber com alegria da fonte de salvação.
Em
segundo lugar, esta solenidade nos convida a contemplar esse Coração de Jesus
que tanto amou aos homens, e que está aberto desde a cruz para que nos
aproximemos dele: para consolá-lo com pequenos gestos de amor e sacrifícios,
porque não é de poucos que recebe ingratidão e desprezo; e depois, para
imitá-lo nessas virtudes que resplandeceram nesse Coração humano e divino:
humildade, mansidão, caridade e misericórdia.
Finalmente,
nesse Coração de Jesus, como nos diz o evangelho, encontraremos descanso para
os nossos sofrimentos, alivio para nossas dores, remédio para nossas doenças
internas (“colesterol alto ou baixo”, “diabetes”), e alargamento de nossas
costas para carregar o fardo de Cristo em nossas vidas. E se nosso coração não
funciona e não ama, tenhamos confiança para pedir a Jesus um transplante de
coração. Vamos a Ele e digamos: “Jesus, eis aqui o meu coração; dá-me o Teu”!
Para refletir:
1. O que me chama mais a atenção nesta
solenidade?
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