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quinta-feira, 26 de junho de 2014

O Sagrado Coração é fonte inesgotável do amor de Deus para o mundo.

Textos: Dt 7, 6-11; 1 Jo 4, 7-16; Mt 11, 25-30
Pe. Antonio Rivero, L.C.

O culto ao Sagrado Coração de Jesus é a quinta-essência do cristianismo, já que, sendo em sua origem uma obra de amor, não pode ter maior harmonia com nenhuma outra devoção.

Em primeiro lugar, conheçamos um pouco a história desta solenidade. A devoção ao Coração de Jesus foi muito comum na Idade Média, principalmente no mosteiro beneditino de Helfta, no qual professaram santa Matilde e santa Gertrudes, muito conhecidas por seus escritos sobre o Coração de Jesus Cristo. O culto litúrgico ao Coração de Jesus foi promovido por são João Eudes (1601-1680). Seu bispo autorizou-o a celebrar a festa do Coração de Jesus no dia 31 de agosto nas casas da congregação por ele fundadas. As aparições à santa Margarita Maria de Alacoque em Paray-le-Monial (1647-1690) deram um grande impulso a esta devoção, junto com o seu diretor espiritual, o jesuíta são Claudio de la Colombiere. A festa foi aprovada primeiramente na Polônia e na Espanha, pelo Papa Clemente XIII em 1765. E somente em 1856 Pio IX estendeu a festa do Coração de Jesus a toda a Igreja. E em 1889 foi elevada a categoria litúrgica por Leão XIII. Trata-se de uma festa de reparação ao Amor que não é amado. Paulo VI a elevou a categoria de solenidade, e nos convida a aproximar-nos do Coração de Cristo e beber com alegria da fonte de salvação.

Em segundo lugar, esta solenidade nos convida a contemplar esse Coração de Jesus que tanto amou aos homens, e que está aberto desde a cruz para que nos aproximemos dele: para consolá-lo com pequenos gestos de amor e sacrifícios, porque não é de poucos que recebe ingratidão e desprezo; e depois, para imitá-lo nessas virtudes que resplandeceram nesse Coração humano e divino: humildade, mansidão, caridade e misericórdia.

Finalmente, nesse Coração de Jesus, como nos diz o evangelho, encontraremos descanso para os nossos sofrimentos, alivio para nossas dores, remédio para nossas doenças internas (“colesterol alto ou baixo”, “diabetes”), e alargamento de nossas costas para carregar o fardo de Cristo em nossas vidas. E se nosso coração não funciona e não ama, tenhamos confiança para pedir a Jesus um transplante de coração. Vamos a Ele e digamos: “Jesus, eis aqui o meu coração; dá-me o Teu”!

Para refletir:
1. O que me chama mais a atenção nesta solenidade?
2. Com o que me compromete esta festa?
3. Estou disposto a amar os meus irmãos?


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