Ó Raiz de Jessé,
erguida como estandarte dos povos,
em cuja presença os reis se calarão
e a quem as nações invocarão:
vinde libertar-nos, não tardeis
mais.
Henrique
Albuquerque
Na
história de Israel, o rei Davi tornou-se o protótipo do rei e de um tempo
áureo. Dele assim fala o Eclesiástico: "Fez também Deus aliança com o rei
Davi, filho de Jessé, da tribo de Judá; tornou-o herdeiro do reino, ele e sua
raça, para derramar a sabedoria no nosso coração, e julgar o seu povo com
justiça, a fim de que não se perdessem os seus bens: tornou eterna a sua glória
no seio de sua raça". (Eclo 45,31). Era da descendência de Davi que
deveria vir o ungido, restaurador do reino de Israel, diante do qual todos os
reis e nações se prostrariam, conforme nos diz Isaías: "Um renovo sairá do
tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes" (Is 11,1), e
"naquele tempo, o rebento de Jessé, posto como estandarte para os povos,
será procurado pelas nações e gloriosa será a sua morada". (Is 11,10).
Jesus, filho de José descendente de Davi (cf. Lc 1,27), é esse renovo da casa
de Jessé, Aquele que instaurará um Reino Pleno, um Reino que não é desse mundo.
É ele que será erguido no estandarte da cruz (cf. Jo 12,32), atraindo para si
todos os povos e nações. É por isso que a Igreja, nesse terceiro dia da Semana
Santa do Natal, saúda o Cristo que vem como a Raiz de Jessé. Que o Senhor venha
e pela sua cruz nos atraia ao seu coração de pastor. Amém.
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