Ó
Espírito Santo, Criador, Esposo
de Maria, sede
bondoso para
a vossa Igreja Católica. Pelo
vosso Poder Divino, fazei-a
forte e segura contra
os ataques dos seus inimigos, tanto
de dentro como de fora.
Renovai
na caridade e na graça o
espírito dos vossos servos, que
Vós ungistes, para
que possam glorificar-Vos, e
ao Pai, e ao Seu Filho unigênito, Jesus
Cristo, Nosso Senhor.
Maria, Virgem
Imaculada, Mãe
de Deus e nossa Mãe, vedes
como a Fé Católica está
a ser atacada pelo demônio e
pelo mundo, aquela
Fé em que desejamos, com
a ajuda de Deus, viver e morrer.
Confiamo-vos
os cardeais que
estão reunidos nestes dias para
escolher o sucessor de São Pedro e
obtende-nos as graças necessárias para
que nós sejamos fiéis à
Igreja do vosso Filho e
ao seu Pastor, o Papa, que
Ele, em sua bondade, nos
enviar. Amém.
Santa Maria, Auxílio
dos Cristãos, rogai por nós.
Evangelho (Mt 21,33-43.45-46): «Escutai esta outra parábola: Certo
proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou nela um lagar
para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns
agricultores e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita,
ele mandou os seus servos aos agricultores para receber seus frutos. Os
agricultores, porém, agarraram os servos, espancaram a um, mataram a outro, e a
outro apedrejaram. Ele ainda mandou outros servos, em maior número que os
primeiros. Mas eles os trataram do mesmo modo. Por fim, enviou-lhes o próprio
filho, pensando: ‘A meu filho respeitarão’. Os agricultores, porém, ao verem o
filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e tomemos posse de
sua herança! ’ Então agarraram-no, lançaram-no fora da vinha e o mataram. Pois
bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses agricultores?». Eles
responderam: «Dará triste fim a esses criminosos e arrendará a vinha a outros
agricultores, que lhe entregarão os frutos no tempo certo». Então, Jesus lhes
disse: «Nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram,
esta é que se tornou a pedra angular. Isto foi feito pelo Senhor, e é admirável
aos nossos olhos’? Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e
entregue a um povo que produza frutos». Os sumos sacerdotes e os fariseus
ouviram as parábolas de Jesus e entenderam que estava falando deles. Procuraram
prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas o tinham na conta de
profeta.
Comentário: Rev. D. Melcior QUEROL i Solà (Ribes
de Freser, Girona, Espanha)
A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que
se tornou a pedra angular
Hoje, Jesus, por meio da parábola dos vinhateiros homicidas, fala-nos da
infidelidade; compara a vinha com Israel e os vinhateiros com os chefes do povo
escolhido. Foi a estes e a toda a descendência de Abraão que tinha sido
confiado o Reino de Deus, mas tinham maltratado esta herança: «Por isso vos
digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos»
(Mt 21,43).
No início do Evangelho segundo São Mateus, a Boa Nova parece ser dirigida
unicamente a Israel. O povo escolhido, já na Antiga Aliança, tem a missão de
anunciar e de levar a salvação a todas as nações. Mas Israel não foi fiel à sua
missão. Jesus, o mediador da Nova Aliança, congregará à sua volta os doze
Apóstolos, símbolo do “novo” Israel, chamado a dar frutos de vida eterna e a
anunciar a todos os povos a salvação.
Este novo Israel é a Igreja, todos os batizados. Nós temos recebido, na
pessoa de Jesus e na Sua mensagem, uma graça única que temos que fazer
frutificar. Não podemos conformar–nos com uma vivência individualista e fechada
à nossa fé; há que comunicá-la e oferecê-la a cada pessoa que está próxima de
nós. Daqui decorre que o primeiro fruto é viver a nossa fé no calor da nossa
família, bem como no da comunidade cristã. Tal será simples pois «onde
estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt
18,20).
Mas trata-se de uma comunidade cristã aberta, o que quer dizer que é
eminentemente missionária (segundo fruto). Pela força e pela beleza do
Ressuscitado “no meio de nós”, a comunidade atrai através todos os seus gestos
e atos, e cada um dos seus membros goza da capacidade de envolver homens e
mulheres na nova vida do Ressuscitado. E um terceiro fruto consiste em que
vivamos na convicção e na certeza de que no Evangelho encontramos a solução
para todos os problemas.
Vivamos no santo temor de Deus, para que não aconteça que o Reino de Deus
nos seja tirado e dado a outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE AQUI SEU SUA SUGESTÃO